quinta-feira, 7 de abril de 2011

ENSP debate Acesso livre ao conhecimento

ENSP, publicada em 01/04/2011

Na ocasião de sua aula inaugural, a ENSP promoverá o seminário internacional Acesso livre ao conhecimento. O tema será debatido em dois dias de atividades (11 e 12/4), reunindo especialistas internacionais e nacionais. Neste evento, a Escola levará para a comunidade científica questões importantes como os impactos na produção acadêmica, as mudanças na comunicação da divulgação científica e a inovação no ensino. Para a palestra de abertura, que acontecerá no dia 11/4, às 9h30, no auditório térreo, o diretor da Universidade do Minho (Portugal) e um dos responsáveis pela definição da política de acesso livre à produção científica da instituição, Eloy Rodrigues, abordará a mudança do sistema de comunicação da ciência e seus impactos na produção científica. As inscrições para o seminário já estão abertas. Todo o evento será transmitido na internet através do Canal Saúde/Fiocruz

Acesso livre significa a livre disponibilização, na internet, de literatura de caráter científico, permitindo a qualquer usuário pesquisar, consultar, imprimir, copiar e distribuir o texto integral de artigos e outras fontes de informação científica. Desta forma, o debate e as iniciativas em torno do acesso à literatura científica vêm crescendo nos últimos anos. Essa conjuntura tem levado a diversas discussões, tais como o fato de a sociedade estar frente a um novo sistema de comunicação da ciência ou sobre o papel dos repositórios livres na divulgação científica. Outras questões importantes que devem ser debatidas sobre o tema são: os artigos em acesso livre na internet têm mais impacto que os demais? Como resolver o problema de direitos autorais e publicação em revistas? 

A Escola Nacional de Saúde Pública, reafirmando a importância da discussão sobre o movimento de acesso livre ao conhecimento e suas implicações para o conhecimento científico em saúde, promove, em parceria com a Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNA-SUS), este seminário internacional com a perspectiva de resolver impasses existentes nesta área, como a necessidade de se quebrar barreiras no que se refere à abertura do conteúdo educacional; o desenvolvimento de conteúdo acadêmico aberto de alta qualidade; além de incentivar as pessoas, a nível local e nacional, para a utilização de Recursos Educacionais Abertos (REA). 

Movimento internacional 

Durante o evento, a ENSP pretende anunciar sua proposta de adesão ao Movimento Internacional de Acesso livre ao conhecimento à comunidade científica, que conta hoje com inúmeras universidades e institutos internacionais (MIT Harvard, Cornell, Minho, University of California, Universidade de Lisboa etc). O Brasil caminha rapidamente para estabelecer uma sociedade do conhecimento com acesso totalmente livre e gratuito à informação científica, com esforços empreendidos por várias instituições (Ibict, USP - Acesso Aberto, UNB, Bireme, etc) e um Projeto de Lei (Lei 1120/2007) que tramita na Câmara dos Deputados, cuja proposta é que as instituições públicas de ensino superior e unidades de pesquisa publiquem a produção técnica e científica na internet. Para tanto, sugere-se que sejam criados repositórios para abrigar trabalhos de conclusão de mestrado, doutorado e pós-doutorado de alunos e professores, além de estudos financiados com recursos públicos. A ENSP já possui seu repositório institucional de acesso livre desde 2004, com o lançamento de sua Biblioteca Multimídia, que terá sua terceira versão publicada em 2011. 

Confira o Manifesto Brasileiro de apoio ao Acesso Livre à Informação Científica

O movimento internacional ganhou repercussão na última década com a consolidação das três principais declarações, conhecidas como 3Bs: A Declaração de Budapeste (2002) é resultado de um encontro promovido pelo Open Society Institute (OSI) da Soros Foundation com a proposta de analisar como iniciativas isoladas de acesso ao conhecimento poderiam trabalhar em conjunto e como a OSI e outras instituições poderiam contribuir para a iniciativa. Como estratégias foram recomendadas duas rotas: autoarquivamento (self-archiving), ou seja, o depósito de um artigo feito pelo próprio autor em um repositório digital institucional ou temático (portanto com novos modelos de compartilhamento autor/editor quanto aos direitos autorais) e a criação de um novo modelo de periódicos com acesso livre/aberto, ou seja, com conteúdo disponível gratuitamente via internet para a comunidade

Já a Declaração de Bethesda (Bethesda Statement on Open Access Publishing, 2003) é fruto da reunião ocorrida noHoward Hughes Medical Institute (USA) visando delinear princípios para obter apoio formal das agências de financiamento e de todos os atores do fluxo da comunicação científica para a publicação de resultados de pesquisa científica. Reforça a declaração anterior e propõe mudanças nas políticas relativas à divulgação de resultados de pesquisa. 

E, por último, a Declaração de Berlim (Berlim Declaration on Open Access to Knowledge in Science & Humanities, 2003), que endossa as declarações anteriores e recomenda o uso consistente da internet para divulgação e publicação das pesquisas científicas, encorajando pesquisadores a publicarem em revistas de acesso aberto. Foi assinada, inicialmente, por 19 instituições de pesquisa e patrimônio cultural de países da Europa, além de Austrália, Índia, China, dentre outros, e hoje está assinada e traduzida em 11 idiomas, inclusive pelos países de língua lusófona com a iniciativa coordenada pela Universidade do Minho. 

As inscrições para o Seminário Internacional podem ser feitas no site do evento, onde é possível também acessar a programação completa. 

Saiba mais sobre Eloy Rodrigues 

Eloy António Santos Cordeiro Rodrigues é diretor da Universidade do Minho, em Braga (Portugal). Historiador, tornou-se especialista em Arqueologia, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, e em Ciências Documentais, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Liderou a criação do RepositoriUM, o repositório institucional da Universidade de Minho. No final de 2004, contribuiu para a definição da política da Universidade de Minho de acesso livre à sua produção científica. O foco do seu trabalho tem sido o desenvolvimento de bibliotecas digitais, a formação de bibliotecários e utilizadores de bibliotecas e a promoção do acesso livre à literatura científica (Open Access) por meio de repositórios institucionais. É autor de mais de três dezenas de artigos, livros e capítulos de livros sobre essas matérias 

Nos últimos cinco anos, a convite de diversas universidades e outras organizações, realizou mais de três dezenas de palestras, seminários e outras ações de divulgação ou formação sobre o acesso livre ao conhecimento e os repositórios institucionais na Europa (Portugal, Espanha, Reino Unido, Alemanha, Itália e França), em Moçambique e no Brasil. 

http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/materia/index.php?matid=24430&origem=4

A GLOBO DESMENTE ISSO - Floresta amazônica em pé vale mais do que derrubada

Quem assistiu a Rede Globo ontem, (coisa que faço quando estou totalmente desocupado) e foi um pouquinho observador, notou que a reportagem dizia exatamente o contrário. 
O texto da reportagem dizia que, em virtude do aquecimento global e suas mudanças climáticas, a floresta amazônica está emitindo mais carbono do que absorvendo. 
Tudo, por causa da seca do ano passado. Alegam que "cientistas" monitoram as secas na floresta e agora a floresta Amazônica se tornou a vilã do aquecimento do globo terrestre. 
Caaara, vc acredita nisso. Querem culpar a floresta por causa do aquecimento global. E é bem capaz do povo acreditar, já que eles manipulam tudo!!! 

Pensa comigo: 
Eles não conseguem acabar com a lei do latifundio na amazonia, onde coronéis matam e mandam matar, ribeirinhos, indios e toda a população miserável do lugar, expulsando e aumentando as favelas dos centros urbanos. 
Não conseguem cuidar da fronteira, entrando no Brasil toda sorte de entorpecentes de tudo que é lado; 
Não conseguem monitorar um desmatamento escancarado que o mundo todo vê, com caminhões lotados de madeira circulando como se fosse moto-taxi; 
Não conseguem conter a biopirataria e o tráfico de animais silvestres, que abundam pet-shops do mundo inteiro; 
Não conseguem ter uma lista oficial das espécies vegetais e animais da floresta; 
Não conseguem localizar aeroportos e estradas clanestinas que sempre aparecem por lá; 

Agora, querem dizer que os pseudo cientistas, conseguem monitorar a quantidade de água dos lençóis freáticos daquela imensidão, medindo um punhadinho de árvores que recebe uma visita anual, e assim chegarem a conclusão de que a floresta em pé é prejuízo para o planeta? Preparem-se, pois lá vem o golpe!!! 
Tudo para facilitar Belo Monte, Aldo rebelo e seu egocódigo florestal, soja, trangenia, gado, extração, etc. 
Ah, duvida? 
Então vai lá e assiste: 
http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1657141-15605,00-ESTUDO+DIZ+QUE+SECA+NA+AMAZONIA+E+VILA+DO+AQUECIMENTO+GLOBAL.html 

Silvano - Mais Verde


A reportagem falou de uma possibilidade real. Mas é importante ressaltar que esta situação é transitória. 


A seca matou muitas árvores e outras plantas, que começaram a se decompor. A decomposição da matéria orgânica produz um gás estufa (metano) que é 20 vezes mais potente que o gás carbônico. Se a produção de metano atingir um patamar 20 vezes menor que a remoção de gás carbônico pela fotossíntese, podemos dizer que a floresta contribui para o aquecimento global. 


Repito, é uma situação transitória! Após a decomposição do material orgânico cessar, a floresta volta a contribuir positivamente. 


Não podemos esquecer que possivelmente o evento que levou a morte das árvores (seca) está relacionada com a atividade humana, ou seja, só acontece pela exploração insustentável dos combustíveis fósseis por nossa sociedade. 


PARECER DO BIÓLOGO RAFAEL RAMOS CASTELLARI 

ONU vai precisar de 2 anos para ter visão clara dos efeitos de Fukushima

Viena, 6 abr (EFE).- Os efeitos na saúde humana e no meio ambiente das emissões radioativas do acidente nuclear de Fukushima (Japão) demorarão pelo menos dois anos para serem avaliados em profundidade, afirmou nesta quarta-feira em Viena o Comitê Científico da ONU sobre os Efeitos da Radiação Atômica (Unscear).
Wolfgang Weiss, presidente deste organismo, afirmou que, apesar da experiência acumulada em acidentes como o de Chernobyl (Ucrânia) e da informação que já se dispõe, a "situação nos reatores ainda é instável e ninguém sabe o que acontecerá amanhã".
"Temos muitas informações, mas nem sempre a que gostaríamos de ter", explicou o especialista alemão.
Weiss anunciou que o Unscear iniciará um programa de avaliação, com especial interesse nos trabalhadores que tentan controlar o problema da usina nuclear e que receberam radiações de entre 100 e 250 milisievert.
Além disso, serão analisados possíveis problemas à tireóide no caso de crianças, uma questão na qual Weiss reconheceu que "há risco".
"O único efeito provado após Chernobyl foi câncer de tireóide em crianças", declarou o responsável do Unscear.
Weiss ressaltou que os testes realizados pelas autoridades japonesas até agora mostram que nenhuma criança foi submetida a um nível de radiação superior ao "aceitável".
Malcolm Crick, secretário do Unscear, explicou em declarações à Agência Efe que dentro de dois anos será possível ter uma visão completa dos efeitos do acidente de Fukushima.
Crick esclareceu que os níveis de radiação emitidos por Fukushima são baixos e que ainda não é possível prever se trará prejuízos à saúde humana.
O funcionário do Unscear descreveu Fukushima como um "Chernobyl em câmara lenta", em que a radiação é menor, mas o período de emissão mais longo.
Em relação à gravidade do ocorrido em Fukushima, Weiss afirmou que se encontra abaixo do desastre de Chernobyl, mas acima do da usina de Three Mile Island (EUA), na qual em 1979 ocorreu um grande escapamento radioativo.
"Não é tão dramático quanto o de Chernobyl, mas é claramente muito mais grave que o de Three Mile Island. Está no meio, mas ainda não sabemos em qual nível. E ainda não acabou. É uma crise que ainda está em andamento", explicou Weiss. EFE

EFE –  qua, 6 de abr de 2011 12:46 BRT
Viena, 6 abr (EFE).- Os efeitos na saúde humana e no meio ambiente das emissões radioativas do acidente nuclear de Fukushima (Japão) demorarão pelo menos dois anos para serem avaliados em profundidade, afirmou nesta quarta-feira em Viena o Comitê Científico da ONU sobre os Efeitos da Radiação Atômica (Unscear).
Wolfgang Weiss, presidente deste organismo, afirmou que, apesar da experiência acumulada em acidentes como o de Chernobyl (Ucrânia) e da informação que já se dispõe, a "situação nos reatores ainda é instável e ninguém sabe o que acontecerá amanhã".
"Temos muitas informações, mas nem sempre a que gostaríamos de ter", explicou o especialista alemão.
Weiss anunciou que o Unscear iniciará um programa de avaliação, com especial interesse nos trabalhadores que tentan controlar o problema da usina nuclear e que receberam radiações de entre 100 e 250 milisievert.
Além disso, serão analisados possíveis problemas à tireóide no caso de crianças, uma questão na qual Weiss reconheceu que "há risco".
"O único efeito provado após Chernobyl foi câncer de tireóide em crianças", declarou o responsável do Unscear.
Weiss ressaltou que os testes realizados pelas autoridades japonesas até agora mostram que nenhuma criança foi submetida a um nível de radiação superior ao "aceitável".
Malcolm Crick, secretário do Unscear, explicou em declarações à Agência Efe que dentro de dois anos será possível ter uma visão completa dos efeitos do acidente de Fukushima.
Crick esclareceu que os níveis de radiação emitidos por Fukushima são baixos e que ainda não é possível prever se trará prejuízos à saúde humana.
O funcionário do Unscear descreveu Fukushima como um "Chernobyl em câmara lenta", em que a radiação é menor, mas o período de emissão mais longo.
Em relação à gravidade do ocorrido em Fukushima, Weiss afirmou que se encontra abaixo do desastre de Chernobyl, mas acima do da usina de Three Mile Island (EUA), na qual em 1979 ocorreu um grande escapamento radioativo.
"Não é tão dramático quanto o de Chernobyl, mas é claramente muito mais grave que o de Three Mile Island. Está no meio, mas ainda não sabemos em qual nível. E ainda não acabou. É uma crise que ainda está em andamento", explicou Weiss. EFE

Rede Nossa São Paulo faz balanço dos dois anos do Programa de Metas - 06/04/2011

 
 
Publicado em: 05/04/2011 - 13:21 
A Rede Nossa São Paulo apresentou nesta quarta-feira (6) um balanço dos dois anos do programa de metas da cidade, a chamada Agenda 2012. Integrantes dos grupos de trabalho e da secretaria executiva da Rede fizeram uma análise minuciosa do andamento das 223 metas com base nas informações disponibilizadas no site oficial da Prefeitura.
Como resultado final, das 223 metas apresentadas em 31 de março de 2009 apenas 24 estão cumpridas. Outras 146 estão em andamento, 43 estão atrasadas, 8 não foram iniciadas e 2 não foram definidas. As avaliações técnica e política do cumprimento das metas foram apresentadas durante evento com a participação de lideranças sociais, políticas e representantes do poder público.
Na avaliação meta a meta, destacam-se alguns exemplos:
- Metas 78, 79 e 80 – todas relativas à coleta de lixo na cidade. A meta 78 (2 centros de capacitação para cooperados de reciclagem de lixo) está na fase “1 de 14”, o que significa “levantamento de dados/cadastro”. A meta 79 (9 centrais de triagem de material reciclável) está atrasada – apenas 3 centrais foram concluídas. E a meta 80 (1.000 Postos de Coleta Voluntária de Material Reciclável) sequer foi iniciada – a previsão, segundo o site oficial, era de 300 postos criados ainda em 2010.
- Meta 90 (implantar 66 Km de corredores de ônibus) – Mais da metade da meta (34 km) considera o projeto de monotrilho como corredor de ônibus, porém são tecnologias, operação e capacidade completamente diferentes. Além disso, não estão nos planos os corredores das Avenidas Berrini e Faria Lima, que constavam no programa de implantação de corredores de ônibus. Mesmo assim, nenhum dos 66 km previstos está concluído.
- Meta 153 (200 clubes-escola) – apenas 13 estão concluídos até o momento. E, segundo o site da Prefeitura, a meta deverá ser cumprida integralmente ainda em 2011.
- Meta 175 (8.200 estudantes no ensino técnico) – meta não iniciada. Segundo a Prefeitura, nenhuma das 2.050 vagas previstas para 2009 e das outras 2.050 para 2010 foram preenchidas.
Clique aqui e veja a análise das 223 metas da Agenda 2012
Saiba mais
O programa de metas foi lançado pela Prefeitura em 31 de março de 2009 em cumprimento à Emenda 30 à Lei Orgânica do Município, que foi aprovada na Câmara Municipal graças à mobilização da Rede Nossa São Paulo. A Emenda 30 à Lei Orgânica do Município institui a obrigatoriedade de elaboração e cumprimento do Programa de Metas pelo Poder Executivo. De acordo com o texto da Emenda 30, o Prefeito, eleito ou reeleito, é obrigado a apresentar o Programa de Metas de sua gestão, em até noventa dias após sua posse. O documento deve conter as prioridades, as ações estratégicas, os indicadores e metas quantitativas para cada um dos setores da Administração Pública Municipal, subprefeituras e distritos da cidade, observando, no mínimo, as diretrizes de sua campanha eleitoral e os objetivos, as diretrizes, as ações estratégicas e as demais normas da lei do Plano Diretor Estratégico. O Poder Executivo fica obrigado a divulgar semestralmente os indicadores de desempenho relativos à execução dos diversos itens do Programa de Metas.
Programa de Metas poderá ser obrigatório para governos federal, estaduais e municipais
A Rede Nossa São Paulo apresentou também uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que prevê a obrigatoriedade do Programa de Metas para os governos federal, estaduais e municipais. A ideia é repetir nacionalmente a experiência pioneira lançada em São Paulo, que é um marco na história da democracia brasileira.
Clique aqui para acessar a íntegra da PEC

87º Fórum do Comitê Cultura de Paz parceria UNESCO – Palas Athena


  

87º Fórum do Comitê Cultura de Paz
parceria UNESCO – Palas Athena


Em adesão à 8ª Semana Martin Luther King

Para celebrarmos a 8ª Semana Martin Luther King, o Professor Dennis Watlington vem ao Brasil convidado pelo Consulado Americano trazendo sua singular bagagem de cineasta, roteirista e escritor. Mas, sobretudo, com seu exemplo de superação pessoal das dificuldades de uma juventude pontuada pela drogadição. 

Sua admiração por Martin Luther King e o impacto da luta não violenta pelos direitos civis dos negros norte-americanos tiveram papel decisivo em sua história pessoal. 

Martin Luther King não apenas libertou os negros dos EUA, mas se dedicou e se comprometeu com o avanço da liberdade social de seu país. Sua visão inclusiva abriu as portas, permitindo que um novo e diverso conceito de cidadania emergisse. Desde os negros sob o regime de um verdadeiro apartheid, passando pelas mulheres com poucas chances de exercer atividades além dos trabalhos domésticos, até os asiáticos, latinos e a população gay, grupos que ainda sofrem com o preconceito, a obra de Martin Luther King Jr. criou, passo a passo, caminhos para a construção da liberdade, um dos elementos mais importantes da paz. 

Agora mesmo, nos movimentos de libertação em países do Oriente e norte da África, se faz sentir o poder das lutas sociais inspiradas em vias não violentas que buscam o diálogo e fundamentalmente salientam a dignidade da vida humana, que não deve ser objeto de negociação, visto que a consciência não pode ser comprada nem a liberdade negociada.

Dennis Watlington – cineasta, ator, palestrante motivacional, professor convidado por várias universidades e autor, entre outras, da obra The Untold West: the Black West, pela qual recebeu o prestigioso prêmio Emmy. Dennis escreveu,  também,   muitos roteiros de filmes  para a TV  e para o cinema,  incluindo  All My ChildrenOne Life to Live, e The City da rede ABC.  

ENTRADA FRANCA
12 de abril de 2011 • terça-feira • 19 horas 
Auditório do MASP • Museu de Arte de São Paulo

Avenida Paulista, 1578 – São Paulo / SP - Estação Trianon-MASP do metrô
Não é necessário fazer inscrição antecipada

Realização: Comitê Paulista para a Década da Cultura de Paz 
www.comitepaz.org.br - www.palasathena.org.br

26ª audiência de sustentabilidade