quinta-feira, 9 de junho de 2011

REFLEXÕES NA SEMANA DO MEIO AMBIENTE

por znnalinha

Que médico responsável, ao observar o agravamento do quadro do paciente, insiste em doses cada vez maiores do mesmo remédio aplicado há anos, sem resultados satisfatórios?

Que médico zeloso e experiente, ao ver que a situação começa a fugir do controle, por insufiência de diversos orgãos que compõem o corpo do paciente, propõe uma cirurgia de alto risco em sua especialidade, cuidando de apenas uma parte, sem consultar outros médicos (e a família), para avaliar impactos, contraindicações, efeitos colaterais, etc?

A metáfora médica para a questão metropolitana é interessante (até porque o governador, o secretário munic. do Verde e do Meio Ambiente e diversos vereadores são médicos, e ninguém nega que esse tecido se encontra muito doente), mas paro por aí.

Quando a imprensa orgulhosamente anuncia o recorde de vendas de 26 mil carros Gol no mês passado; quando uma montadora anuncia que nunca fez uma entrega tão grande de variedade de modelos de caminhões; quando reportagem relata que a linha férroviária entre SP e RJ trabalha com 66% de capacidade ociosa, e que a ocupação desse ócio tiraria 5.000 caminhões/dia das estradas; quando o drama dos congestionamentos diários já assombra nosso curto prazo, ameaçando paralisias urbanas que vão
cancrosar o sistema econômico, com todas as consequências catastróficas para um aglomerado de 20 milhões de pessoas em uma área menor do que fazendas em Mato Grosso ou Goiás…

… a situação não está pra lá de Bagdá?

Nesta semana do meio ambiente em que o C40 (grupo das 40 maiores cidades do mundo) se reune em faustosos espaços e hoteis da Zona Sul paulistana, com sua dinâmica de revista Exame e de mercados financeirizados…

Nesta semana em que mais um grande empreendimento imobiliários dizima uma área verde de 13 mil m2 no Tremembé (ou escolha uma área, maior ou menor, mais perto de sua casa)…

Nesta semana em que completamos 6 meses para a próxima temporada de chuvas, com a questão do lixo (ou do tesouro dos resíduos sólidos) intocada, e a cidade muito mais impermeabilizada…

“Egoisticamente”, nessa semana, reduzir tudo isso a uma única questão, talvez emblemática, talvez enganado (julguem e opinem), o Rodoanel Trecho Norte.

Não é ele:

- Mais do mesmo remédio prescrito há 80 anos para os problemas de mobilidade na cidade?
- Um emprendimento na contramão da história, ao incentivar o transporte por pneus e combustíveis fósseis?
- Um soco no estômago do doente, ao atravessar com uma pista de oito faixas, a meros 11 km do centro da cidade, uma área de preservação ambiental, tradicional santuário verde acoplado à metrópole?
- Um exercício de soberba e autoritarismo, ao determinar, sem ampla consulta, um empreendimento (fosse lá qual fosse o empreendimento) de R$ 6 bilhões?
- Uma demonstração de intransigência e ganância, ao empurrar goela abaixo a obra em afogadilho de decisão, contra resistências de diversas ordens, sem o necessário e aprofundado estudo de impacto sócio-ambiental?
- Um erro estratégico, num momento em que a cidade trava, mobilizando esse volume de recursos no trecho menos importante para a circulação de carga, dos 4 que comporiam o Rodoanel, em vez de alocar essa verba em emergenciais e estratégicas ações pela mobilidade urbana, como corredores de ônibus decentes (eficientes)?
- Uma cega adesão a um nome: ANEL, quando o próprio então governador Serra usou a expressão RODOFERRADURA, insinuando a não realização do trecho Norte?
- Um atestado de estupidez sem tamanho, quando se olha para a cidade não a partir (de dentro) de carros gostosamente equipados, com a endorfina do prazer individual cegando reflexões de interesse coletivo, quando se olha assim para a cidade e não se vê que um Rodoanel na serra da Cantareira pode ser a tampa do caixão que vai levar a cidade para o brejo?
- (Pois não é que vão levar o Rodoanel para os últimos brejos existentes na cidade, como o da Pedra Branca, na av. Santa Inês, ou da maravilhosa fazenda Santa Maria na Vila Albertina, 200 alqueires remanescentes a 12 km do marco zero?)
- Uma mostra da irreflexão que acompanha todos os megaempreendimentos que se justificam por si só, pela realização financeira internacional de grandes grupos, sem olhar para o entorno e, principalmente, para o futuro?

Livro Verde do Século 21 foi apresentado durante o Rio Global Green Business

EUBRA selecionou os 100 casos de destaque mundial em Economia Verde, com importantes contribuições do Brasil.

São Paulo – O EUBRA - Conselho Euro-Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável apresentou, hoje, o Bright Green Book, “Livro Verde do Século 21”, publicação que mostra as 100 iniciativas mundiais mais importantes em economia verde. A cerimônia, realizada durante o Rio Global Green Business, foi bastante prestigiada e contou com a presença, dentre outras autoridades, do embaixador da ONU no Brasil, Jorge Chediek; do diretor-geral da ONU-Habitat para a América Latina, Alain Grimard; do governador do Amapá, Camilo Capiberibe; do secretário estadual do Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc; do coordenador de Relações Internacionais da cidade do Rio de Janeiro, Embaixador Stelio Marcos Amarante, de um representante do governo de Pernambuco, Márcio Estefani; do embaixador da Itália no Brasil, Gherardo La Francesca; do Ministro do Meio Ambiente italiano, Corrado Clini; e do adido econômico do Consulado da Holanda no Rio, Robin de Rooy; além de representantes da iniciativa privada.

Esse trabalho demandou ampla pesquisa, levando em consideração a importância do avanço tecnológico e seus impactos na preservação do meio ambiente, e foi realizado em parceria com a Agência Brasileira de Investimentos Climáticos, ONU-Habitat, Prefeitura do Rio de Janeiro e Ministério das Relações Exteriores, com o apoio do Banco do Nordeste. Segundo Robson Oliveira, sociólogo e presidente do EUBRA, "a ideia é promover as iniciativas que estão construindo a economia verde em nosso planeta, apontando o caminho para uma estratégia possível de desenvolvimento, com planejamento energético e gestão urbana sustentáveis. A economia verde é a forma mais eficiente para responder ao desafio que se impõe hoje para a humanidade de expansão sustentável, comprometida com a redução nos impactos ambientais e sociais".

Ao todo, foram examinados cerca de 350 casos em diversos países, onde o uso de tecnologia limpa está dinamizando os setores de finanças, planejamento urbano e desenvolvimento local. O Brasil responde por 51 casos desse total, demonstrando iniciativas diferenciadas como o desenvolvimento do papel sulfite ecológico, óleos essenciais, projetos de tecnologia de sustentabilidade na Amazônia, sistemas agroflorestais, biocombustíveis, criação do plástico verde, implantação da primeira usina de energia solar comercial no Brasil, fruticultura irrigada, manejo florestal sustentável, utilização de energias renováveis, medicamentos biológicos, frutas liofilizadas, entre outros. O livro ficará disponível no site [www.brightgreencities.com] e em outros sites parceiros para consulta ou download gratuito.

http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=160614
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Livro Verde do Século 21 foi apresentado durante o Rio Global Green Business

EUBRA selecionou os 100 casos de destaque mundial em Economia Verde, com importantes contribuições do Brasil.

São Paulo – O EUBRA - Conselho Euro-Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável apresentou, hoje, o Bright Green Book, “Livro Verde do Século 21”, publicação que mostra as 100 iniciativas mundiais mais importantes em economia verde. A cerimônia, realizada durante o Rio Global Green Business, foi bastante prestigiada e contou com a presença, dentre outras autoridades, do embaixador da ONU no Brasil, Jorge Chediek; do diretor-geral da ONU-Habitat para a América Latina, Alain Grimard; do governador do Amapá, Camilo Capiberibe; do secretário estadual do Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc; do coordenador de Relações Internacionais da cidade do Rio de Janeiro, Embaixador Stelio Marcos Amarante, de um representante do governo de Pernambuco, Márcio Estefani; do embaixador da Itália no Brasil, Gherardo La Francesca; do Ministro do Meio Ambiente italiano, Corrado Clini; e do adido econômico do Consulado da Holanda no Rio, Robin de Rooy; além de representantes da iniciativa privada.

Esse trabalho demandou ampla pesquisa, levando em consideração a importância do avanço tecnológico e seus impactos na preservação do meio ambiente, e foi realizado em parceria com a Agência Brasileira de Investimentos Climáticos, ONU-Habitat, Prefeitura do Rio de Janeiro e Ministério das Relações Exteriores, com o apoio do Banco do Nordeste. Segundo Robson Oliveira, sociólogo e presidente do EUBRA, "a ideia é promover as iniciativas que estão construindo a economia verde em nosso planeta, apontando o caminho para uma estratégia possível de desenvolvimento, com planejamento energético e gestão urbana sustentáveis. A economia verde é a forma mais eficiente para responder ao desafio que se impõe hoje para a humanidade de expansão sustentável, comprometida com a redução nos impactos ambientais e sociais".

Ao todo, foram examinados cerca de 350 casos em diversos países, onde o uso de tecnologia limpa está dinamizando os setores de finanças, planejamento urbano e desenvolvimento local. O Brasil responde por 51 casos desse total, demonstrando iniciativas diferenciadas como o desenvolvimento do papel sulfite ecológico, óleos essenciais, projetos de tecnologia de sustentabilidade na Amazônia, sistemas agroflorestais, biocombustíveis, criação do plástico verde, implantação da primeira usina de energia solar comercial no Brasil, fruticultura irrigada, manejo florestal sustentável, utilização de energias renováveis, medicamentos biológicos, frutas liofilizadas, entre outros. O livro ficará disponível no site [www.brightgreencities.com] e em outros sites parceiros para consulta ou download gratuito.

http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=160614
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quarta-feira, 8 de junho de 2011

São Bernardo terá 1ª termelétrica movida a lixo do País

Márcio Pinho - O Estado de S.Paulo

A Prefeitura de São Bernardo vai lançou dia 6 o edital de licitação para seu novo projeto de tratamento de lixo, que deverá render ao País a primeira usina termelétrica movida a lixo. A estimativa é gerar 30 MW/h, o que poderia abastecer uma cidade de 200 mil habitantes - e poderão ser revendidos à Eletropaulo.

De acordo com o secretário de Coordenação Governamental, Tarcísio Secoli, a queima evita inconvenientes como a produção de chorume e gases comum nos aterros. E as cinzas geradas com a queima podem ser aproveitadas em asfalto de estradas. Além disso, não inutiliza grandes terrenos para a criação de aterros, como o de Mauá, onde a cidade deposita seu lixo hoje.

A criação de uma usina termelétrica à base de lixo também é um tema recorrente em cidades como Curitiba e São José dos Campos, no interior paulista. Em São Bernardo, a previsão é assinar contrato neste ano.

A unidade será instalada na área do antigo Lixão do Alvarenga, um passivo ambiental de 30 mil metros quadrados que será recuperado. A pressão causada pela queima do lixo em fornos move turbinas, e esse movimento é transformado em energia elétrica. O secretário Secoli adianta que filtros evitarão que gases poluentes sejam emitidos. "Vai sair só vapor", diz Secoli.

O edital prevê a unificação de todo o sistema de manejo de resíduos. Uma empresa ou um consórcio ficará responsável por todos os trabalhos. A expectativa é melhorar e ampliar a coleta seletiva. O custo total do contrato é estimado em R$ 600 mil.

Para Carlos Silva Filho, diretor executivo da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), esse tipo de usina é uma opção moderna que deve ser a aposta de municípios que disponham de espaço.

Investimentos

30 anos é a duração estimada da Parceria Público-privada (PPP) do novo sistema de gestão de resíduos de São Bernardo.

700 toneladas de lixo são geradas por dia pelo município, sendo 45,8% de matéria orgânica, 20% de papel/papelão, 16% de plástico e 5% de metais e vidros.



"Eles poderiam substituir a Usina Termelétrica por Biodigestores pois ocorre a mesma geração de energia de um modo mais limpo, mas isso é Brasilzão, né?!"

Leandro dos Santos Souza
Gestor ambiental

segunda-feira, 6 de junho de 2011

A cada R$ 1 investido em transporte público, governo dá R$ 12 em incentivo para carro e moto

Estudo do Ipea atribui a essa relação de valores o aumento da frota particular no país

Do R7

A cada R$ 12 gastos em incentivos ao transporte particular, o governo investe R$ 1 em transporte público. A constatação foi feita pelo Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas) no estudo sobre a mobilidade urbana no Brasil, divulgado na última quarta-feira (25). A pesquisa considera as três esferas de governo do país: municipal, estadual e federal.

A pesquisa considera esse desequilíbrio de valores gastos em incentivos como um dos fatores responsáveis pelo aumento do número de carros e motos no país e, por consequência, dos congestionamentos. "Muitas vezes, essas políticas não são percebidas claramente pela população por envolver omissão do poder público", diz o texto.

Entre os subsídios considerados pelo Ipea está a isenção de IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) dada aos carros de baixa cilindrada, os chamados carros populares. "Enquanto os veículos acima de 2.000 cilindradas pagam 25% de IPI e aqueles entre 1.000cc e 2.000cc pagam 13%, os veículos de até 1.000cc pagam 7% e os comerciais leves, 8%". Por 1.000 cc, entende-se veículos 1.0.

Considerando essas variações de percentual por categoria, o instituto estima que o governo deixe de arrecadar entre R$ 1,5 bilhão e R$ 7,1 bilhões somente com a isenção do IPI por ano. Já os ônibus e trens recebem de R$ 980 milhões a até 1,2 bilhão em isenção de impostos.

O instituto ainda calcula que o governo deixa de arrecadar cerca de R$ 7 bilhões ao ano dando estacionamento gratuito aos carros nas vias públicas. Vale ressaltar que o Ipea considera esta estimativa conservadora, uma vez que o valor médio de estacionamento utilizado para o cálculo foi de R$ 3 por quatro horas.

Somados a isenção do IPI com a dos estacionamentos nas vias públicas, os veículos individuais recebem aproximadamente 90% de todos os subsídios dados pelo governo para mobilidade urbana.

Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho, técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea, defende o equilíbrio da distribuição financeira de recursos.

- Nós defendemos que o governo destine mais investimentos na infraestrutura da mobilidade urbana, pois o aumento do uso de veículos particulares aumenta a poluição, os congestionamentos e o número de acidentes nas regiões metropolitanas.
Além da questão do subsídio, o estudo apontou outras razões para a piora do transporte público do país. De 1995 até hoje, as tarifas de ônibus subiram cerca de 60% mais que a inflação. Para chegar à conclusão, o instituto considerou o INPC (Índice Nacional de Preços do Consumidor), que é calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) todos os meses. O Ipea colheu dados de dez regiões metropolitanas (Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Brasília) e da cidade de Goiânia.

Outro dado trazido pelo estudo é que o brasileiro perdeu mais tempo em média no trânsito em seu deslocamento da casa para o trabalho. Baseado em cálculos das Pnads (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 1992 e 2008, o Ipea concluiu que o tempo médio subiu de 37,9 minutos para 40,3 minutos. Houve também um aumento na quantidade de pessoas que ficam mais de uma hora no trajeto de casa para o trabalho, de 15,7% para 19%.

"Esses dados mostram que as políticas de mobilidade adotadas não estão sendo suficientes para conter a degradação do trânsito urbano", diz o texto.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Só de Sacanagem.

http://www.youtube.com/watch?v=KkzLFx4b66Q

Só de Sacanagem

Ana Carolina

Composição : Elisa Lucinda

Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar?
Tudo isso que está aí no ar: malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu dinheiro, do nosso dinheiro que reservamos duramente pra educar os meninos mais pobres que nós, pra cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais.
Esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?
Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem pra aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração tá no escuro.
A luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam:
" - Não roubarás!"
" - Devolva o lápis do coleguinha!"
" - Esse apontador não é seu, minha filha!"
Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar. Até habeas-corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar, e sobre o qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará.
Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda eu vou ficar. Só de sacanagem!
Dirão:
" - Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo o mundo rouba."
E eu vou dizer:
"- Não importa! Será esse o meu carnaval. Vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos. Vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau."
Dirão:
" - É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal".
E eu direi:
" - Não admito! Minha esperança é imortal!"
E eu repito, ouviram?
IMORTAL!!!
Sei que não dá pra mudar o começo, mas, se a gente quiser, vai dar pra mudar o final.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

ENSP debate Acesso livre ao conhecimento

ENSP, publicada em 01/04/2011

Na ocasião de sua aula inaugural, a ENSP promoverá o seminário internacional Acesso livre ao conhecimento. O tema será debatido em dois dias de atividades (11 e 12/4), reunindo especialistas internacionais e nacionais. Neste evento, a Escola levará para a comunidade científica questões importantes como os impactos na produção acadêmica, as mudanças na comunicação da divulgação científica e a inovação no ensino. Para a palestra de abertura, que acontecerá no dia 11/4, às 9h30, no auditório térreo, o diretor da Universidade do Minho (Portugal) e um dos responsáveis pela definição da política de acesso livre à produção científica da instituição, Eloy Rodrigues, abordará a mudança do sistema de comunicação da ciência e seus impactos na produção científica. As inscrições para o seminário já estão abertas. Todo o evento será transmitido na internet através do Canal Saúde/Fiocruz

Acesso livre significa a livre disponibilização, na internet, de literatura de caráter científico, permitindo a qualquer usuário pesquisar, consultar, imprimir, copiar e distribuir o texto integral de artigos e outras fontes de informação científica. Desta forma, o debate e as iniciativas em torno do acesso à literatura científica vêm crescendo nos últimos anos. Essa conjuntura tem levado a diversas discussões, tais como o fato de a sociedade estar frente a um novo sistema de comunicação da ciência ou sobre o papel dos repositórios livres na divulgação científica. Outras questões importantes que devem ser debatidas sobre o tema são: os artigos em acesso livre na internet têm mais impacto que os demais? Como resolver o problema de direitos autorais e publicação em revistas? 

A Escola Nacional de Saúde Pública, reafirmando a importância da discussão sobre o movimento de acesso livre ao conhecimento e suas implicações para o conhecimento científico em saúde, promove, em parceria com a Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNA-SUS), este seminário internacional com a perspectiva de resolver impasses existentes nesta área, como a necessidade de se quebrar barreiras no que se refere à abertura do conteúdo educacional; o desenvolvimento de conteúdo acadêmico aberto de alta qualidade; além de incentivar as pessoas, a nível local e nacional, para a utilização de Recursos Educacionais Abertos (REA). 

Movimento internacional 

Durante o evento, a ENSP pretende anunciar sua proposta de adesão ao Movimento Internacional de Acesso livre ao conhecimento à comunidade científica, que conta hoje com inúmeras universidades e institutos internacionais (MIT Harvard, Cornell, Minho, University of California, Universidade de Lisboa etc). O Brasil caminha rapidamente para estabelecer uma sociedade do conhecimento com acesso totalmente livre e gratuito à informação científica, com esforços empreendidos por várias instituições (Ibict, USP - Acesso Aberto, UNB, Bireme, etc) e um Projeto de Lei (Lei 1120/2007) que tramita na Câmara dos Deputados, cuja proposta é que as instituições públicas de ensino superior e unidades de pesquisa publiquem a produção técnica e científica na internet. Para tanto, sugere-se que sejam criados repositórios para abrigar trabalhos de conclusão de mestrado, doutorado e pós-doutorado de alunos e professores, além de estudos financiados com recursos públicos. A ENSP já possui seu repositório institucional de acesso livre desde 2004, com o lançamento de sua Biblioteca Multimídia, que terá sua terceira versão publicada em 2011. 

Confira o Manifesto Brasileiro de apoio ao Acesso Livre à Informação Científica

O movimento internacional ganhou repercussão na última década com a consolidação das três principais declarações, conhecidas como 3Bs: A Declaração de Budapeste (2002) é resultado de um encontro promovido pelo Open Society Institute (OSI) da Soros Foundation com a proposta de analisar como iniciativas isoladas de acesso ao conhecimento poderiam trabalhar em conjunto e como a OSI e outras instituições poderiam contribuir para a iniciativa. Como estratégias foram recomendadas duas rotas: autoarquivamento (self-archiving), ou seja, o depósito de um artigo feito pelo próprio autor em um repositório digital institucional ou temático (portanto com novos modelos de compartilhamento autor/editor quanto aos direitos autorais) e a criação de um novo modelo de periódicos com acesso livre/aberto, ou seja, com conteúdo disponível gratuitamente via internet para a comunidade

Já a Declaração de Bethesda (Bethesda Statement on Open Access Publishing, 2003) é fruto da reunião ocorrida noHoward Hughes Medical Institute (USA) visando delinear princípios para obter apoio formal das agências de financiamento e de todos os atores do fluxo da comunicação científica para a publicação de resultados de pesquisa científica. Reforça a declaração anterior e propõe mudanças nas políticas relativas à divulgação de resultados de pesquisa. 

E, por último, a Declaração de Berlim (Berlim Declaration on Open Access to Knowledge in Science & Humanities, 2003), que endossa as declarações anteriores e recomenda o uso consistente da internet para divulgação e publicação das pesquisas científicas, encorajando pesquisadores a publicarem em revistas de acesso aberto. Foi assinada, inicialmente, por 19 instituições de pesquisa e patrimônio cultural de países da Europa, além de Austrália, Índia, China, dentre outros, e hoje está assinada e traduzida em 11 idiomas, inclusive pelos países de língua lusófona com a iniciativa coordenada pela Universidade do Minho. 

As inscrições para o Seminário Internacional podem ser feitas no site do evento, onde é possível também acessar a programação completa. 

Saiba mais sobre Eloy Rodrigues 

Eloy António Santos Cordeiro Rodrigues é diretor da Universidade do Minho, em Braga (Portugal). Historiador, tornou-se especialista em Arqueologia, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, e em Ciências Documentais, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Liderou a criação do RepositoriUM, o repositório institucional da Universidade de Minho. No final de 2004, contribuiu para a definição da política da Universidade de Minho de acesso livre à sua produção científica. O foco do seu trabalho tem sido o desenvolvimento de bibliotecas digitais, a formação de bibliotecários e utilizadores de bibliotecas e a promoção do acesso livre à literatura científica (Open Access) por meio de repositórios institucionais. É autor de mais de três dezenas de artigos, livros e capítulos de livros sobre essas matérias 

Nos últimos cinco anos, a convite de diversas universidades e outras organizações, realizou mais de três dezenas de palestras, seminários e outras ações de divulgação ou formação sobre o acesso livre ao conhecimento e os repositórios institucionais na Europa (Portugal, Espanha, Reino Unido, Alemanha, Itália e França), em Moçambique e no Brasil. 

http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/materia/index.php?matid=24430&origem=4

A GLOBO DESMENTE ISSO - Floresta amazônica em pé vale mais do que derrubada

Quem assistiu a Rede Globo ontem, (coisa que faço quando estou totalmente desocupado) e foi um pouquinho observador, notou que a reportagem dizia exatamente o contrário. 
O texto da reportagem dizia que, em virtude do aquecimento global e suas mudanças climáticas, a floresta amazônica está emitindo mais carbono do que absorvendo. 
Tudo, por causa da seca do ano passado. Alegam que "cientistas" monitoram as secas na floresta e agora a floresta Amazônica se tornou a vilã do aquecimento do globo terrestre. 
Caaara, vc acredita nisso. Querem culpar a floresta por causa do aquecimento global. E é bem capaz do povo acreditar, já que eles manipulam tudo!!! 

Pensa comigo: 
Eles não conseguem acabar com a lei do latifundio na amazonia, onde coronéis matam e mandam matar, ribeirinhos, indios e toda a população miserável do lugar, expulsando e aumentando as favelas dos centros urbanos. 
Não conseguem cuidar da fronteira, entrando no Brasil toda sorte de entorpecentes de tudo que é lado; 
Não conseguem monitorar um desmatamento escancarado que o mundo todo vê, com caminhões lotados de madeira circulando como se fosse moto-taxi; 
Não conseguem conter a biopirataria e o tráfico de animais silvestres, que abundam pet-shops do mundo inteiro; 
Não conseguem ter uma lista oficial das espécies vegetais e animais da floresta; 
Não conseguem localizar aeroportos e estradas clanestinas que sempre aparecem por lá; 

Agora, querem dizer que os pseudo cientistas, conseguem monitorar a quantidade de água dos lençóis freáticos daquela imensidão, medindo um punhadinho de árvores que recebe uma visita anual, e assim chegarem a conclusão de que a floresta em pé é prejuízo para o planeta? Preparem-se, pois lá vem o golpe!!! 
Tudo para facilitar Belo Monte, Aldo rebelo e seu egocódigo florestal, soja, trangenia, gado, extração, etc. 
Ah, duvida? 
Então vai lá e assiste: 
http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1657141-15605,00-ESTUDO+DIZ+QUE+SECA+NA+AMAZONIA+E+VILA+DO+AQUECIMENTO+GLOBAL.html 

Silvano - Mais Verde


A reportagem falou de uma possibilidade real. Mas é importante ressaltar que esta situação é transitória. 


A seca matou muitas árvores e outras plantas, que começaram a se decompor. A decomposição da matéria orgânica produz um gás estufa (metano) que é 20 vezes mais potente que o gás carbônico. Se a produção de metano atingir um patamar 20 vezes menor que a remoção de gás carbônico pela fotossíntese, podemos dizer que a floresta contribui para o aquecimento global. 


Repito, é uma situação transitória! Após a decomposição do material orgânico cessar, a floresta volta a contribuir positivamente. 


Não podemos esquecer que possivelmente o evento que levou a morte das árvores (seca) está relacionada com a atividade humana, ou seja, só acontece pela exploração insustentável dos combustíveis fósseis por nossa sociedade. 


PARECER DO BIÓLOGO RAFAEL RAMOS CASTELLARI 

ONU vai precisar de 2 anos para ter visão clara dos efeitos de Fukushima

Viena, 6 abr (EFE).- Os efeitos na saúde humana e no meio ambiente das emissões radioativas do acidente nuclear de Fukushima (Japão) demorarão pelo menos dois anos para serem avaliados em profundidade, afirmou nesta quarta-feira em Viena o Comitê Científico da ONU sobre os Efeitos da Radiação Atômica (Unscear).
Wolfgang Weiss, presidente deste organismo, afirmou que, apesar da experiência acumulada em acidentes como o de Chernobyl (Ucrânia) e da informação que já se dispõe, a "situação nos reatores ainda é instável e ninguém sabe o que acontecerá amanhã".
"Temos muitas informações, mas nem sempre a que gostaríamos de ter", explicou o especialista alemão.
Weiss anunciou que o Unscear iniciará um programa de avaliação, com especial interesse nos trabalhadores que tentan controlar o problema da usina nuclear e que receberam radiações de entre 100 e 250 milisievert.
Além disso, serão analisados possíveis problemas à tireóide no caso de crianças, uma questão na qual Weiss reconheceu que "há risco".
"O único efeito provado após Chernobyl foi câncer de tireóide em crianças", declarou o responsável do Unscear.
Weiss ressaltou que os testes realizados pelas autoridades japonesas até agora mostram que nenhuma criança foi submetida a um nível de radiação superior ao "aceitável".
Malcolm Crick, secretário do Unscear, explicou em declarações à Agência Efe que dentro de dois anos será possível ter uma visão completa dos efeitos do acidente de Fukushima.
Crick esclareceu que os níveis de radiação emitidos por Fukushima são baixos e que ainda não é possível prever se trará prejuízos à saúde humana.
O funcionário do Unscear descreveu Fukushima como um "Chernobyl em câmara lenta", em que a radiação é menor, mas o período de emissão mais longo.
Em relação à gravidade do ocorrido em Fukushima, Weiss afirmou que se encontra abaixo do desastre de Chernobyl, mas acima do da usina de Three Mile Island (EUA), na qual em 1979 ocorreu um grande escapamento radioativo.
"Não é tão dramático quanto o de Chernobyl, mas é claramente muito mais grave que o de Three Mile Island. Está no meio, mas ainda não sabemos em qual nível. E ainda não acabou. É uma crise que ainda está em andamento", explicou Weiss. EFE

EFE –  qua, 6 de abr de 2011 12:46 BRT
Viena, 6 abr (EFE).- Os efeitos na saúde humana e no meio ambiente das emissões radioativas do acidente nuclear de Fukushima (Japão) demorarão pelo menos dois anos para serem avaliados em profundidade, afirmou nesta quarta-feira em Viena o Comitê Científico da ONU sobre os Efeitos da Radiação Atômica (Unscear).
Wolfgang Weiss, presidente deste organismo, afirmou que, apesar da experiência acumulada em acidentes como o de Chernobyl (Ucrânia) e da informação que já se dispõe, a "situação nos reatores ainda é instável e ninguém sabe o que acontecerá amanhã".
"Temos muitas informações, mas nem sempre a que gostaríamos de ter", explicou o especialista alemão.
Weiss anunciou que o Unscear iniciará um programa de avaliação, com especial interesse nos trabalhadores que tentan controlar o problema da usina nuclear e que receberam radiações de entre 100 e 250 milisievert.
Além disso, serão analisados possíveis problemas à tireóide no caso de crianças, uma questão na qual Weiss reconheceu que "há risco".
"O único efeito provado após Chernobyl foi câncer de tireóide em crianças", declarou o responsável do Unscear.
Weiss ressaltou que os testes realizados pelas autoridades japonesas até agora mostram que nenhuma criança foi submetida a um nível de radiação superior ao "aceitável".
Malcolm Crick, secretário do Unscear, explicou em declarações à Agência Efe que dentro de dois anos será possível ter uma visão completa dos efeitos do acidente de Fukushima.
Crick esclareceu que os níveis de radiação emitidos por Fukushima são baixos e que ainda não é possível prever se trará prejuízos à saúde humana.
O funcionário do Unscear descreveu Fukushima como um "Chernobyl em câmara lenta", em que a radiação é menor, mas o período de emissão mais longo.
Em relação à gravidade do ocorrido em Fukushima, Weiss afirmou que se encontra abaixo do desastre de Chernobyl, mas acima do da usina de Three Mile Island (EUA), na qual em 1979 ocorreu um grande escapamento radioativo.
"Não é tão dramático quanto o de Chernobyl, mas é claramente muito mais grave que o de Three Mile Island. Está no meio, mas ainda não sabemos em qual nível. E ainda não acabou. É uma crise que ainda está em andamento", explicou Weiss. EFE

Rede Nossa São Paulo faz balanço dos dois anos do Programa de Metas - 06/04/2011

 
 
Publicado em: 05/04/2011 - 13:21 
A Rede Nossa São Paulo apresentou nesta quarta-feira (6) um balanço dos dois anos do programa de metas da cidade, a chamada Agenda 2012. Integrantes dos grupos de trabalho e da secretaria executiva da Rede fizeram uma análise minuciosa do andamento das 223 metas com base nas informações disponibilizadas no site oficial da Prefeitura.
Como resultado final, das 223 metas apresentadas em 31 de março de 2009 apenas 24 estão cumpridas. Outras 146 estão em andamento, 43 estão atrasadas, 8 não foram iniciadas e 2 não foram definidas. As avaliações técnica e política do cumprimento das metas foram apresentadas durante evento com a participação de lideranças sociais, políticas e representantes do poder público.
Na avaliação meta a meta, destacam-se alguns exemplos:
- Metas 78, 79 e 80 – todas relativas à coleta de lixo na cidade. A meta 78 (2 centros de capacitação para cooperados de reciclagem de lixo) está na fase “1 de 14”, o que significa “levantamento de dados/cadastro”. A meta 79 (9 centrais de triagem de material reciclável) está atrasada – apenas 3 centrais foram concluídas. E a meta 80 (1.000 Postos de Coleta Voluntária de Material Reciclável) sequer foi iniciada – a previsão, segundo o site oficial, era de 300 postos criados ainda em 2010.
- Meta 90 (implantar 66 Km de corredores de ônibus) – Mais da metade da meta (34 km) considera o projeto de monotrilho como corredor de ônibus, porém são tecnologias, operação e capacidade completamente diferentes. Além disso, não estão nos planos os corredores das Avenidas Berrini e Faria Lima, que constavam no programa de implantação de corredores de ônibus. Mesmo assim, nenhum dos 66 km previstos está concluído.
- Meta 153 (200 clubes-escola) – apenas 13 estão concluídos até o momento. E, segundo o site da Prefeitura, a meta deverá ser cumprida integralmente ainda em 2011.
- Meta 175 (8.200 estudantes no ensino técnico) – meta não iniciada. Segundo a Prefeitura, nenhuma das 2.050 vagas previstas para 2009 e das outras 2.050 para 2010 foram preenchidas.
Clique aqui e veja a análise das 223 metas da Agenda 2012
Saiba mais
O programa de metas foi lançado pela Prefeitura em 31 de março de 2009 em cumprimento à Emenda 30 à Lei Orgânica do Município, que foi aprovada na Câmara Municipal graças à mobilização da Rede Nossa São Paulo. A Emenda 30 à Lei Orgânica do Município institui a obrigatoriedade de elaboração e cumprimento do Programa de Metas pelo Poder Executivo. De acordo com o texto da Emenda 30, o Prefeito, eleito ou reeleito, é obrigado a apresentar o Programa de Metas de sua gestão, em até noventa dias após sua posse. O documento deve conter as prioridades, as ações estratégicas, os indicadores e metas quantitativas para cada um dos setores da Administração Pública Municipal, subprefeituras e distritos da cidade, observando, no mínimo, as diretrizes de sua campanha eleitoral e os objetivos, as diretrizes, as ações estratégicas e as demais normas da lei do Plano Diretor Estratégico. O Poder Executivo fica obrigado a divulgar semestralmente os indicadores de desempenho relativos à execução dos diversos itens do Programa de Metas.
Programa de Metas poderá ser obrigatório para governos federal, estaduais e municipais
A Rede Nossa São Paulo apresentou também uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que prevê a obrigatoriedade do Programa de Metas para os governos federal, estaduais e municipais. A ideia é repetir nacionalmente a experiência pioneira lançada em São Paulo, que é um marco na história da democracia brasileira.
Clique aqui para acessar a íntegra da PEC

87º Fórum do Comitê Cultura de Paz parceria UNESCO – Palas Athena


  

87º Fórum do Comitê Cultura de Paz
parceria UNESCO – Palas Athena


Em adesão à 8ª Semana Martin Luther King

Para celebrarmos a 8ª Semana Martin Luther King, o Professor Dennis Watlington vem ao Brasil convidado pelo Consulado Americano trazendo sua singular bagagem de cineasta, roteirista e escritor. Mas, sobretudo, com seu exemplo de superação pessoal das dificuldades de uma juventude pontuada pela drogadição. 

Sua admiração por Martin Luther King e o impacto da luta não violenta pelos direitos civis dos negros norte-americanos tiveram papel decisivo em sua história pessoal. 

Martin Luther King não apenas libertou os negros dos EUA, mas se dedicou e se comprometeu com o avanço da liberdade social de seu país. Sua visão inclusiva abriu as portas, permitindo que um novo e diverso conceito de cidadania emergisse. Desde os negros sob o regime de um verdadeiro apartheid, passando pelas mulheres com poucas chances de exercer atividades além dos trabalhos domésticos, até os asiáticos, latinos e a população gay, grupos que ainda sofrem com o preconceito, a obra de Martin Luther King Jr. criou, passo a passo, caminhos para a construção da liberdade, um dos elementos mais importantes da paz. 

Agora mesmo, nos movimentos de libertação em países do Oriente e norte da África, se faz sentir o poder das lutas sociais inspiradas em vias não violentas que buscam o diálogo e fundamentalmente salientam a dignidade da vida humana, que não deve ser objeto de negociação, visto que a consciência não pode ser comprada nem a liberdade negociada.

Dennis Watlington – cineasta, ator, palestrante motivacional, professor convidado por várias universidades e autor, entre outras, da obra The Untold West: the Black West, pela qual recebeu o prestigioso prêmio Emmy. Dennis escreveu,  também,   muitos roteiros de filmes  para a TV  e para o cinema,  incluindo  All My ChildrenOne Life to Live, e The City da rede ABC.  

ENTRADA FRANCA
12 de abril de 2011 • terça-feira • 19 horas 
Auditório do MASP • Museu de Arte de São Paulo

Avenida Paulista, 1578 – São Paulo / SP - Estação Trianon-MASP do metrô
Não é necessário fazer inscrição antecipada

Realização: Comitê Paulista para a Década da Cultura de Paz 
www.comitepaz.org.br - www.palasathena.org.br