quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

São Paulo terá padrões mais rígidos de classificação da qualidade do ar

Relatório, que propõe a adoção dos parâmetros definidos pela OMS em três etapas, será submetido ao Conselho Estadual do Meio Ambiente. Sociedade civil havia defendido a medida em abaixo-assinado

A classificação da qualidade do ar no Estado de São Paulo terá padrões mais rígidos do que os utilizados hoje pela Cetesb. É isto o que prevê o relatório elaborado por um grupo interdisciplinar – que incluiu representantes das secretarias estaduais da Saúde e do Meio Ambiente, da FIESP e da Faculdade de Saúde Pública da USP, entre outros – a ser submetido ao Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) nesta quinta-feira (27/1).

Concluído no final do ano passado, o estudo propõe que São Paulo adote os padrões definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a classificação da qualidade do ar em três etapas consecutivas. A primeira delas começaria este ano.

A adoção dos parâmetros da OMS havia sido reivindicada pela sociedade civil em setembro do ano passado, quando a Rede Nossa São Paulo organizou um abaixo-assinado defendendo a medida. O documento, que recebeu a adesão de aproximadamente 1.500 organizações e cidadãos, foi entregue ao presidente da Cetesb, Fernando Rei, no Dia Mundial Sem Carro (22 de setembro).

Na ocasião, o presidente da Cetesb informou a existência do grupo interdisciplinar que iria elaborar o relatório e afirmou que ainda em 2010 seria iniciada a primeira etapa para que a empresa viesse a adotar parâmetros mais rígidos de classificação da qualidade do ar. “O primeiro passo seria dado este ano e em três anos deve haver a adoção dos padrões da OMS”, declarou ele, então.

Com a mudança dos parâmetros, muitas das medições feitas pelas estações da Cetesb que atualmente classificam a qualidade do ar como “regular” (prejudicial a doentes crônicos e crianças) poderão passar para “inadequado” (nocivo a todos) e assim por diante.

A Rede Nossa São Paulo agradece a todos pelo apoio.

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